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Primórdios da moda para o teatro


Século após século, a importância e papel dos figurinos dentro das peças teatrais apenas cresceu e evoluiu, adquirindo uma função fundamental, porém com objetivos diferentes. Na era Elizabetana, por exemplo, mais conhecida no teatro como a era de Shakespeare, por volta de 1595, num dos períodos mais artísticos da história, tudo se resumia a cores e tipos de tecidos, devido ao rigor das Leis Suntuárias que proibiam qualquer pessoa de vestir uma roupa que não condissesse com sua atual classe social; valendo tanto para os servos quanto para os altos cargos e a nobreza. Com o pouco tempo que as companhias teatrais possuíam de produção e recursos, os figurinos eram as vestes da própria Era Elisabetana, e tinham a única função de transmitir a posição social de seus personagens.



As cores, assessórios e materiais que as vestes carregavam formavam uma síntese de informações no corpo do ator, e a plateia já conseguia descobrir se o personagem era um príncipe, nobre ou grande possessor de terras no momento em que ele entrava em cena. O veludo, a seda, as peles e o cetim, nas cores dourado, índigo, vermelho e cinza representavam claramente alguém da nobreza ou de outras classes altas. Já o tafetá, algodão, linho, pele de ovelha e a lã nas cores laranja, russet, verde e azul claro denominavam um nível bem mais baixo. O bege normalmente predominava nas roupas dos servos. Fonte: Frames

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